Cris gemeu baixinho, ainda sem estar completamente desperta.
Continuou de olhos fechados, tentando manter a impressão deliciosa do sonho que estava tendo...
Sensação que misteriosamente permaneceu, mesmo estando inteiramente desperta.
Não abriu, arregalou os olhos, sentando na cama num susto:
- Pelos deuses! O que é isso?
Imediatamente se arrependeu. A cabeça girou como um carrossel, simulador da NASA, ou sabe-se lá o que...
Enquanto tentava conter a ânsia de vômito que subiu garganta acima, no meio da escuridão absolutamente completa, a mulher no meio das pernas dela respondeu, sem soltá-la, nem parar o que estava fazendo:
- Shhh...Quietinha... Aproveita...
Cris não precisava enxergar, a voz era inconfundível:
- Brenda?
A resposta foi um grunhido. Acompanhado de um irresistível acelerar de língua...
Cris não conseguiu, sequer tentou reprimir um novo gemido. Voltou a deitar na cama, decidindo:
- Diabos! Amanhã eu penso nisso...
Apesar da turbulência mental e estomacal que o novo movimento fez ressurgir, rendeu-se. Entregando-se ao prazer proporcionado pela multi colorida.
Quando Cris acordou, assustou-se por estar despida. Na mesma hora olhou para o lado, e viu com alívio que estava sozinha.
Vestiu-se antes de sair do quarto, e entrou alegremente na cozinha. Espantou-se por encontrar Silvinha de cara fechadíssima
A amiga nem a deixou dizer bom dia:
- Puta que pariu, Ana Cristina!
Com um espanto verdadeiramente sincero, perguntou:
- Credo, Silvinha! Que foi que eu fiz?
Com um cerrar de olhos enfurecido, Silvinha não falou, rugiu:
- Ainda pergunta?
Os olhos de Cris se arregalaram, a boca se abriu. Ficou um instante parada, tentando decifrar o motivo daquilo...
Inútil.
Nem uma pista.
Silvinha gritou, o dedo em riste:
- Você comeu a mulher da minha vida!
Com a mão no peito de forma defensiva, Cris não entendeu:
- Eu?
Silvinha assentiu com a cabeça, antes de uivar o seguinte:
- Você não é mais minha amiga!
A afirmação foi tão absolutamente esgoelada, singela e infantil, que Cris ficou sem saber se chorava, ria, ou se defendia.
Não teve tempo de decidir. Silvinha completou:
- Nunca mais fale comigo!
Antes de cair num pranto convulsivo.
Sem pensar, Cris seguiu o mais natural de todos os impulsos: apertou a amiga entre os braços, tentando consolar e justificar:
- Eu não fiz nada, Silvinha! Juro que acordei sozinha...
Entre soluços e fungadas, com o nariz inchado e entupido, Silvinha protestou:
- Você trepou com a minha alma gêmea!
A primeira reação de Cris foi rir:
- Claro que não! Não aconteceu nada!
Silvinha soltou-se com um empurrão que Cris não previu:
- Como não? Eu vi!
Cris retrucou:
- Não inventa coisa que não existe! Nós não ficamos as três juntas na sala, tomando caipirinha?
Depois de um longo e significativo suspiro, Silvinha replicou:
- E depois?
Ficaram se encarando por segundos que pareceram não ter fim. Cris franziu o rosto, num esforço inútil de juntar as peças:
- Depois? Depois...
Nada. Uma grande ausência. Era só o que existia entre a última imagem da sala, depois de perder a conta do número de caipirinhas ingeridas, e o despertar no próprio quarto, completamente despida...
Silvinha repetiu:
- E depois, Ana Cristina?
Como uma aluna arguída que desconhece a resposta, Cris gaguejou:
- Eu... Eu...
Sem um pingo de pena pelo desespero evidente nos olhos da “ex amiga”, Silvinha insistiu:
- Você...?
Foi quando Brenda entrou na cozinha. Com um sorriso quente e íntimo, passou os braços ao redor do pescoço de Cris:
- Bom dia!
Vestiu-se antes de sair do quarto, e entrou alegremente na cozinha. Espantou-se por encontrar Silvinha de cara fechadíssima
A amiga nem a deixou dizer bom dia:
- Puta que pariu, Ana Cristina!
Com um espanto verdadeiramente sincero, perguntou:
- Credo, Silvinha! Que foi que eu fiz?
Com um cerrar de olhos enfurecido, Silvinha não falou, rugiu:
- Ainda pergunta?
Os olhos de Cris se arregalaram, a boca se abriu. Ficou um instante parada, tentando decifrar o motivo daquilo...
Inútil.
Nem uma pista.
Silvinha gritou, o dedo em riste:
- Você comeu a mulher da minha vida!
Com a mão no peito de forma defensiva, Cris não entendeu:
- Eu?
Silvinha assentiu com a cabeça, antes de uivar o seguinte:
- Você não é mais minha amiga!
A afirmação foi tão absolutamente esgoelada, singela e infantil, que Cris ficou sem saber se chorava, ria, ou se defendia.
Não teve tempo de decidir. Silvinha completou:
- Nunca mais fale comigo!
Antes de cair num pranto convulsivo.
Sem pensar, Cris seguiu o mais natural de todos os impulsos: apertou a amiga entre os braços, tentando consolar e justificar:
- Eu não fiz nada, Silvinha! Juro que acordei sozinha...
Entre soluços e fungadas, com o nariz inchado e entupido, Silvinha protestou:
- Você trepou com a minha alma gêmea!
A primeira reação de Cris foi rir:
- Claro que não! Não aconteceu nada!
Silvinha soltou-se com um empurrão que Cris não previu:
- Como não? Eu vi!
Cris retrucou:
- Não inventa coisa que não existe! Nós não ficamos as três juntas na sala, tomando caipirinha?
Depois de um longo e significativo suspiro, Silvinha replicou:
- E depois?
Ficaram se encarando por segundos que pareceram não ter fim. Cris franziu o rosto, num esforço inútil de juntar as peças:
- Depois? Depois...
Nada. Uma grande ausência. Era só o que existia entre a última imagem da sala, depois de perder a conta do número de caipirinhas ingeridas, e o despertar no próprio quarto, completamente despida...
Silvinha repetiu:
- E depois, Ana Cristina?
Como uma aluna arguída que desconhece a resposta, Cris gaguejou:
- Eu... Eu...
Sem um pingo de pena pelo desespero evidente nos olhos da “ex amiga”, Silvinha insistiu:
- Você...?
Foi quando Brenda entrou na cozinha. Com um sorriso quente e íntimo, passou os braços ao redor do pescoço de Cris:
- Bom dia!
A última sílaba soprada contra os lábios dela, por onde já se aventurava a língua...
Cris não correspondeu, mas também não resistiu. Deixou-se beijar, sem fechar os olhos, que receberam o furor dos de Silvinha.
Sem perceber o clima, antes de soltá-la, Brenda ainda lhe sussurrou no ouvido:
- Você me deixa... Nem sei... Nunca senti isso...
Causando arrepios. Nem de longe do tipo que pretendia.
Completou com um felicíssimo:
- Já volto, linda.
E saiu.
Silvinha sacudiu a cabeça em reprovação, e Cris...
Tudo o que pode fazer foi dizer...
Três palavrinhas.
Expressão precisa do que estava sentindo:
- Puta que pariu!
Cris não correspondeu, mas também não resistiu. Deixou-se beijar, sem fechar os olhos, que receberam o furor dos de Silvinha.
Sem perceber o clima, antes de soltá-la, Brenda ainda lhe sussurrou no ouvido:
- Você me deixa... Nem sei... Nunca senti isso...
Causando arrepios. Nem de longe do tipo que pretendia.
Completou com um felicíssimo:
- Já volto, linda.
E saiu.
Silvinha sacudiu a cabeça em reprovação, e Cris...
Tudo o que pode fazer foi dizer...
Três palavrinhas.
Expressão precisa do que estava sentindo:
- Puta que pariu!
PARA ADQUIRIR O SEU REGRA DE TRÊS BASTA ACESSAR:
OBS IMPORTANTE:
A história não está completa, disponibilizamos apenas os três primeiros capítulos para degustação.
Eight Hands disse...
ResponderExcluirSó posso dizer uma coisa:
UI!
◄ Responder Comentário 31 de março de 2010 19:00
•.¸¸.ஐBruneLLa França disse...
ResponderExcluirFaço coro com a Chris...
Puta que pariu!
E a continuação é só na quarta-feira q vem...
◄ Responder Comentário 31 de março de 2010 19:19
marcia disse...
ResponderExcluirtambém faço coro com a Chris...PQP..
muito bom...
◄ Responder Comentário 31 de março de 2010 19:29
Té disse...
ResponderExcluireita...
esta cada vez mais difícil esperar até a próxima quarta!!!
Puta que pariu! (com força, rs)
Bjão Di.
◄ Responder Comentário 31 de março de 2010 20:28
Mel C disse...
ResponderExcluirCOMAÇIM??? PQP!!
rs
bjs
◄ Responder Comentário 31 de março de 2010 21:35
Eita!
ResponderExcluirTodo mundo com a boquinha suja, né?
(Menos Carlinha, ultra fina! rsrs)
Cris é péssima influência!
kkk
Carla
Bru
Marcia
Tê
Mel C
Nem sei como agradecer, viu?
Por estarem me acompanhando em mais uma doideira...
BJO suuuuuuuuuper imenso pra cada uma e todas!
◄ Responder Comentário 31 de março de 2010 21:48
Aninha disse...
ResponderExcluirmuito bom...PQP!!!!!! rsrsrss
ñ vejo a hora de chegar quarta!! bjsss
◄ Responder Comentário 31 de março de 2010 22:13
Wind Rose disse...
ResponderExcluirAmor!!!
Onde tu salvou a continuação?????
Pq não acho????
rs
Tá ótimo!!! E só pra não sair do tom... PQP!
◄ Responder Comentário 31 de março de 2010 22:59
Mery disse...
ResponderExcluirEita que a coisa tá começando a esquentar !
Perfeito, Di !
Beijo.
◄ Responder Comentário 1 de abril de 2010 08:11
Lah' disse...
ResponderExcluirMeo Dells!!
Coro com a Cris, PQP!
A coisa tá séria pro lado ela.....sauhsuahsuahs
◄ Responder Comentário 2 de abril de 2010 15:29
Val disse...
ResponderExcluirTadinha!!!!!!!!!! Num tem nem graça, vai perder a amiga e nem vai lembrar? rsrsrs
◄ Responder Comentário 2 de abril de 2010 18:46
Rê disse...
ResponderExcluirÉ claro q a Cris não tem culpa nenhuma no q aconteceu, nem a Brenda, é certo q a Silvinha tá mais q indignada...
A curpa é da mardita da cachaça... as tais caipirinhas q elas beberam feito agua.
Amnésia Alcoólica... sei... essa é velha...
◄ Responder Comentário 3 de abril de 2010 14:32
ana paula disse...
ResponderExcluirmuito bom...PQP!!!!!! rsrsrss
ñ vejo a hora de chegar quarta!! [2]
Como sempre arrasando né!!!!
Bjs!!!
◄ Responder Comentário 3 de abril de 2010 16:18
'Suzane' disse...
ResponderExcluirnossa, PQP. =O
como sempre né, vc surpreende a nos com seus contos. não parei nenhum momento de rir, adorando a historia e acompanhando sempre.
parabéns Di.
bjin
◄ Responder Comentário 3 de abril de 2010 22:20